terça-feira, 20 de novembro de 2018

ERA UMA VEZ

Um resto de terça feira feliz e abençoado a todos. Um abraço.

Estamos em pleno século XXI, as mudanças do tempo trazem significativos benefícios na vida do homem, pois, somos todos iguais, feitos e criados pelo mesmo Deus universal, sem nenhuma distinção de cor, raça, credo, etc., mas, parece que vivemos, ainda, na era primitiva com as mentes aprisionadas pelo ódio, julgando o outro aleatoriamente sem nos darmos ao respeito, esquecendo-nos dos ensinamentos dos nossos pais, e para quem não sabe e não procura se inteirar, RESPEITO é um substantivo masculino que se refere ao ato ou o efeito de respeitar-se, bem como é uma atitude necessária para favorecer a convivência na família, no trabalho, na comunidade, servindo de estreitamento nos laços de amizades, aceitando as diferenças, percebendo que cada pessoa tem o livre arbítrio de escolher ser quem ela realmente quer ser, na forma de pensar, agir, escrever, opinar, porém, torna-se difícil quando se quer ter razão a qualquer custo, ou quando se supõe, frente a qualquer ponto de vista, que a própria postura é a única possível, portanto, vemos também a falta de respeito e EDUCAÇÃO para com os idosos, deficientes físicos, visuais e outros, vemos as crianças e os adolescentes sendo esmagados a qualquer custo, vemos país tentando mostrar força para outro país através de armamentos pesados, e não só, no entanto, eles não estão preocupados com o futuro do seu povo, quanto ás amizades, sem querer generalizar, nós estamos vendo todos os dias a grande falta de aproximação e engajamento por parte de alguns colegas, até num simples bom dia, e á proporção que depositam num papel os seus sentimentos em formato de poesias, prosas, sonetos e poemas, ficam medindo forças a se vangloriarem de que sabem escrever melhor do que o outro, fofocas e fofoqueiros existentes por todos os lados, que se fazendo de “amigos”, adentram na casa do vizinho, jogam verde para colherem o maduro, amarram na barra da saia ou na perna da calça e jogam no ouvido de quem não está presente, e mais uma vez, minha alma está sangrando, ao ver um descalabro de tamanha proporção ocorrendo por causa do ser chamado (des) humano, basta cada um procurar ler as notícias na mídia falada e escrita, onde os próprios refugiados relatam repetidas situações de crueldade, e segundo eles, inúmeros tipos de violências horrorosas sendo praticadas diariamente, e as mulheres, coitadas, sãos as maiores vítimas, elas sofrem sem poderem reclamar, e são também vendidas em leilões de escravos, elas têm o seu preço superior ao dos homens, porque além de serem forçadas ao trabalho escravo, elas também são vítimas de abusos sexuais, e em cada esquina uma mulher é maltratada, espancada, estuprada brutalmente pelos que se dizem machões, e muitas delas não resistem, perecem no local, sem falar que, hoje temos que viver trancafiados nas nossas próprias casas por causa dos assaltos, e nos tempos atuais, ninguém mais é totalmente livre, e eu, no meu isolamento, até pouco tempo, pensei que tinha cessado a escravidão no mundo, mas estou redondamente enganada, e o meu humor não está para suportar determinadas coisas, uma vez que estamos vivendo na era da informática, temos a internet ao vivo e em cores espalhada no mundo inteiro, jornais, canais de televisão, até as cirurgias do coração são feitas à distancia, idas a lua, a marte e outros planetas, temos os automóveis de última geração os quais não precisam de condutor, e logo veremos os mesmos automóveis sobrevoando o céu, dentre tantas outras coisas que estão sendo feitas para facilitar a vida, e a isso chamamos de PROGRESSO, no entanto, retornamos a era mais longínqua que se pode imaginar, afinal eu pergunto, em que século estamos? Medieval? Pré Histórico? Será que podemos viver pelo menos um dia sem violência? Alguém pode me responder, ou estamos brincando de “era uma vez”? Falta educação, saúde, segurança, e muito mais, porque alguns só pensam em si e nos bolsos abarrotados, e o povo que se vire, se puder. As queimadas acontecendo a todo instante deixando as nossas florestas arrasadas, nossos animais estão ficando sem o seu habitat natural por causa da ganância do homem, e a mãe natureza, coitada, também sofre as consequências, mas após, cobra com juros e correções por toda demanda feita, tudo isso é lamentável, acreditando que, enquanto a semente do amor não for plantada no coração de todos, jamais teremos paz, jamais teremos irmandade, é preciso haver conscientização da humanidade, os exemplos estão aí e falam por si só, e quando chegar a nossa hora de partirmos desta vida, nenhum bem material é levado, aqui, somos apenas depositários fiel ou infiel de tudo que Deus nos confiou, porém aos poucos vamos tentando nos lapidar e quem sabe, um dia possamos nos transformar na preciosa essência propriamente dita.
Mj, em 20/11/2018.

Um comentário:

  1. Boa noite minha querida poetisa, um tema muito atual gostei de sua abordagem uma leitura para refletirmos sobre tudo que vivemos em nosso cotidiano, quem sabe um dia possamos entender que a principal mudança tem que partir de cada um de nós parabéns bjo.

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