terça-feira, 20 de novembro de 2018

POEMA EMBARALHADO

Ao tentar escrever este poema,
Sem ter a destreza de poeta,
Tornei-me um pouco pateta,
E a emoção virou um problema,
Listado com palavras sem temas,
Pois queria falar de qualquer jeito,
Inclusive do próprio ecossistema,
Então pincelei minha alma com a tinta,
Extraída das cores do arco íris,
Plantei flores no teto solar,
E enfeitei a janela do coração,
Porém fiquei embriagado,
Zonzo e todo embaralhado,
Com o que desenhei na mente,
Local que guardo a inspiração,
Porque é uma beleza rara,
Ver o céu brilhar constantemente,
Nas águas daquela correnteza,
Onde o pássaro voa do telhado,
Na certeza de que o chão está molhado,
Para ali se refrescar o bonitão,
Deixando a natureza emocionada,
Sem sentir a quentura do sertão.

Mj, em 20/11/2018.

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