Sentindo o coração inundado
Das gotas do orvalho da manhãPois a noite é o templo sagrado
Onde desvenda segredos da natureza
Antes nunca revelados
Que explodem na escuridão
Aprisionada nos braços da poesia
Em cada verso do amado senhor
Por alguns segundos com emoção.
E num momento de magia
As mãos percorrem o corpo
Num perfume inebriado
E em cada toque da mente
Rufam os tambores com frenesi
Desligando-se do mundo
Enlouquecendo de prazer
Deixando fora de si o universo
E embriagado da poesia
Nos delírios de amor.
Poetisa Mj, em 18/04/2017
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