terça-feira, 6 de dezembro de 2016

ENTRE VERDADES E MENTIRAS

Sabe aqueles dias que nos encontramos chateados de quase tudo um pouco? Pois bem, naquela manhã acordei com uma sensação estranha e não quis permanecer entre quatro paredes, resolvi sair para observar principalmente a natureza, no céu havia uma lua gigante provocando a aurora boreal cheia de cores iluminando o grosso gelo da terra, mais adiante uma família de ursos, eles estavam famintos há muitos meses, mas continuavam fieis à espera do retorno de um amigo querido, daí sinto que minha alma está invernada, e enquanto espero o príncipe chegar, desafiando a esperteza, sem me importar nenhum pouco de procurar abrigo atentamente no encontro do florescer da juventude mórbida, tentando transformar vales e sombras em floresta, terra e água, mesmo na linha imaginária do horizonte, durmo e viajo com liberdade no deserto dos sonhos, as pessoas passam despercebidas pelas outras sem serem notadas na sua essência, e entre verdades e mentiras vão caminhando lentamente, entretanto meu pensamento fez uma retrospectiva, e bem que eu queria retornar ao passado ao menos num momento para rever aos que lá deixei, e declarar os meus sentimentos, porque as mudanças fazem parte da vida de qualquer espécie, porém daquela infância raquítica que ficou lá no passado da história, perdida e contada em ritmo de saudade póstuma, ninguém lembrará, restando apenas à boa sorte dos sentidos, coisa que nem sei se existe porque estamos em busca de algo que diferencia por pura ilusão, e só percebemos após a bancarrota cega de que não valeu a pena, assim é a vida e sempre será um tremendo reboliço no ar de carrosséis, mas uma coisa é certa, o ser existe, no entanto a vida é curta e só o verdadeiro amor conhece a verdade sem mentira e nem maldade.
(Escritora Mj, em 06/12/2016)

Um comentário:

  1. Boa tarde querida amiga poetisa a vida com certeza deveria ser construída sem mentiras sem inveja e acima de tudo com amor, amor a si próprio amor ao próximo gostei parabéns.

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