quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

EXPRESSÃO PESSOAL

A linguagem no sertão rica em sabedoria
Pode não ser entendida no linguajar de vocês
Falo “oxente, arriégua, meu irmão, vige maria
Não se avexe, venha pra cá, se assente, hum”
E o meu “tá certo” é trocado por “ok” todo dia
Mas “Danou-se”, não aceito desafio com maldade
Tou quieta no meu cantinho sem amargura
Por isso não “me aperreio” na forma de me expressar
Aqui ou em outro lugar estrangeiro, aclamo
Não posso mudar pra agradar a quem quer que seja
Sou simples sertaneja e não uma beldade
Sem eira e nem beira vou afirmando 

E sorrindo falo pra todo mundo
“nordestinês” do meu Brasil brasileiro
E levando na alma a ousadia dum poeta alagoano
Escrevo da cidade de Palmeira dos Índios
Considerada o berço da cultura.


(Escritora Mj, em 21/12/2016)

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