4º CAPÍTULO – INOCÊNCIA
E no decorrer dos anos,
Sem notícias receber
Do filho querido e amado,
Sua mãe foi definhando
De desgosto até perecer
Na mais pura inocência
Sozinha e abandonada
Numa casa de farinha
Havia muitas cartas
Pois ele escrevia e enviava
Mas ela não respondia
Porque não sabia ler,
Também não desconfiava
Que do filho podia ser
E nem tão pouco abria
Pra ver do que se tratava
Então, eram todas guardadas,
Dentro de uma latinha...
Escritora Mj, em 29/12/2016
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