domingo, 27 de novembro de 2016

DELÍRIOS DE ADOLESCENTE

Quando o natal se aproxima 
Surgem as lembranças na mente
Pois os olhos da criança tinha um brilho especial
Na calçada ela brincava livremente de casinha
E de pano sempre foi sua boneca
Bem fofinha recheada de algodão
Os cabelos eram soltos sem trancinha
Fazendo um coque amarrado com cordão
Porém na fantasia há uma fresta de luz
Inocentes sonhos incandescentes se apagam
Lá está ela a espreitar veemente
Esperando brotar o futuro à janela
Descamba num mundo desconhecido
Delírio frenético de adolescente conduz
Transbordando o peito de alegria contagiante
A batida do coração se faz mais forte
Encanta ao declarar sentimentos adormecidos
Os olhos da quimera anunciando loucamente
Que a semente plantada outrora germina
E o véu suave da noite no momento
Chega para fechar a cortina do tempo.

(Escritora Mj, em 27/11/2016)

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