terça-feira, 29 de novembro de 2016

O PIAR DA CORUJA

Fim de tarde e logo aparece sombria
Numa camuflagem perfeita a coruja
Envolta em mistério e beleza
Ouve-se ao longe o bater das asas
Um grito no ar ressoa forte no vão da natureza
Parece não querer ficar sozinha, desprezada
Corre em busca de alimento, abrigo e afago
Com olhos de luneta arregalados
Então a galeria passa em grande visão obscura
De transformar desertos, vales, terra e mar
Viajando nos sonhos com liberdade de voar
Recuando quando há necessidade
Insistindo e reinventando a passos largos
Soltando-se no vento, divertindo e velejando.

(Escritora Mj, em 29/11/2016)

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