terça-feira, 13 de agosto de 2019

A BRAVURA DAS FLORES

Enquanto a lua se recolhe para dormir o seu sono merecido, o sol nasce e clareia o infinito no silêncio da manhã! Um abraço.
Retirando discretamente os dissabores
Das dores sofridas pela ausência dos amores,
E sem terem conexão com o tempo,
Pequenas flores navegam em espuma cintilante
Espalhando suas pétalas ao redor,
Deixam suas marcas num grandioso perfume
Que o vento se encarrega de levar
Quilômetros de braçadas para a mente salutar.
Elas seguem de jeito o horizonte
E repousam no silêncio como silenciadas estão,
Alcançando a bravura do coração no peito,
No gosto de ver a beleza colorida do mar,
Na existência da grandeza do sol
Que nasce todo dia para encantar a natureza.
Citando a noite com a riqueza da lua,
Continua brilhando quinzenalmente
Mostrando o acervo fenomenal do universo
Numa claridade que não se cala,
Embala o romance dos namorados
Mexendo com a emoção dos poetas inspirados.
No encontro do rei e da rainha,
Eles se abraçam pela capa protetora da emoção,
Abrem os olhos para a vida
Numa chama que jamais se apagará,
Vêm adiante a terra, o céu e o mar,
E na culminância da essência
Despertam em sintonia a todo vapor
Para mais um ato em poesia.

Mj, em 13/08/2019.

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