domingo, 9 de dezembro de 2018

TAPERA DESTRUÍDA

Uma geração que infelizmente está em extinção...boa semana a todos. 
Relembro com muito gosto,
Daquela tapera caída,
Eu brincava no terreiro,
Com a animação da bicharada,
Sozinho ou com a meninada,
Pisava descalço no chão,
Sem me importar com a quentura,
Corria atrás do meu cão,
Sem medo de me ferir,
Enchia-me de espinho,
Ou ralava-me no mourão,
Retornava pra estrada,
Mantendo sempre no rosto,
O sorriso da traquinada,
De prender gato na casinha,
A galinha no chiqueiro
E porco no galinheiro,
Ou no meio da manada,
Atrapalhando o vaqueiro,
Mas hoje tenho amargura,
De vê-la assim destruída,
Guardando o sonho e a emoção,
Da minha infância querida,
Que nunca mais retornará,
A não ser em outra vida,
Se assim o bom Deus permitir.

Mj, em 09/12/2018.

Um comentário:

  1. Boa tarde querida amiga poetisa, eita saudade danada que se agiganta dendro deste pobre peito de tempos passados perdidos na memoria restaram apenas lembranças, tenha uma maravilhosa e inspiradora semana parabéns bjos.

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