sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

O PRIMEIRO DIA DO ANO

Que nunca nos falte o pão da vida durante o novo ano que se aproxima!
Ao redor daquela cidade,
Bem longe da sociedade,
Havia uma casinha amarela,
E dentro dela uma criança,
A brincar no quintal,
Com seu animal de estimação,
Por nome de Segredo,
Mas alguém bateu á porta,
Com a cara de mau,
Igual a limão azedo,
Enviando-lhe um torpedo:
- Cadê teu pai, garota?
Ela cheia de medo,
E assustada, respondeu,
- Não sei, mas eu procurá-lo-ei,
Porém voltou sem avisar,
Que ali tinha um cobrador.
- Quem é o senhor,
Meu pai mandou perguntar!
- Diz a ele que é Manfredo,
Esposo da dona Manfredina,
Morador daquela esquina,
Vim buscar o meu dinheiro.
Então a menina lá se vai,
Com o recado na boca,
Ligeiro para avisar ao pai,
Do que tinha acontecido,
E vermelha de emoção,
Transmite aquele senhor,
- Meu pai mandou-lhe dizer,
Que no momento não se encontra,
Mas procurará trabalho,
E pagará a sua conta!
Que situação estressante!
No primeiro dia do ano,
O Homem ficou estarrecido,

Seu coração bateu descompassado,
Ao ver a situação de um pai de família,
Grande trabalhador honesto,
Desempregado e desguarnecido,
Dirigiu-se até o carro,
E dele fora retirado,
Alimento e brinquedo,
E doado de bom coração.

Mj, em 28/12/2018.

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