domingo, 16 de maio de 2021

O CANCIONEIRO DA ESTRADA

Agonia falou que nos tempos da mocidade,
Não havia tanta asneira,
O vate viajava do agreste ao sertão,
Observando o xexéu voar e cantar,
Atrepado no pé da bananeira!
Desespero retrucou a falação,
Que ele foi o cancioneiro da estrada,
Não havia combate que ele não combatesse,
Seguia avante sem nada reclamar,
No sorriso cativante de adolescente!
Aflição rebateu que quando abria os olhos,
Via-o desenhado na mente,
E se o sinal do tempo mostrar algum disfarce,
Saibas que um dia tudo será escancarado,
E na simplicidade do murmurar!
A menina curiosa entrou na roda,
Falando de maneira aguerrida e com euforia,
Que o sol brilhará contente,
Porque as boas energias vivificam o universo,
Trazendo a felicidade na rotina da vida!

Mj, em 16/06/2021.

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