quinta-feira, 15 de junho de 2017

TRAUMA DA INFÂNCIA


Na mente ainda vê-se os resquícios do passado...

Olha para o tempo sem sol e vê com clareza a consistência exuberante mostrando a sua real beleza, porém um silêncio total vem se aproximando, não tarda e as nuvens aparecem sombrias escurecendo com suas cores o verde campo da cidade. Há trovão e relâmpago cortando o céu, então chove molhando a terra seca do agreste e sertão renovando a esperança para os moradores, e esse é apenas um fenômeno da natureza, mas o medo é tão grande que assola impaciente, deixando fugir o sangue e doer o peito, aí vai crescendo a preocupação, o coração sente a mudança e começa a bater num ritmo acelerado e descompassado, já as pernas bambeiam e não se sustentam em pé. Maldito trauma da infância! Vai, corre, esconde-te! Diz o inconsciente, daí o corpo treme nas bases, no entanto a cabeça não pensa, e a mulher chora copiosamente. Anda, esconde-te! Insiste a mente. Fica...espera, já, já, passa! Quem fala é a voz da razão.

Escritora Mj, em 15/06/2017-Traumas

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