domingo, 18 de junho de 2017

NÃO PEQUEI POR OMISSÃO

Oh lua que clareia a imensidão
Brilhando no infinito lá e cá
Vagalumes pousam direto no chão
Indicando o lugar que deve andar.
E ao despertar o sol pela manhã
Exalando clássica beleza
Colorido e exuberante é o verde
Contrastando com o azul do céu anil
Que parecem ondas a bailar
Por cima da terra gigante
Dando vida a um novo raiar da aurora.
Os pássaros cantam hino de louvor
Enquanto o vento sopra do norte
Sentindo a leveza do amor
No coração pulsar forte.
Em alto mar o pescador
Da canoa lança a rede
Para poder fisgar o peixe e alimentar 

A boca faminta que destrói 
Á passos largos o vão da natureza
Sabendo que tudo isso dói
Na alma de qualquer vivente.
E é neste momento querida mãe
Que ouço ressoar o grito 
Do teu peito varonil
Por não ter com quem reclamar
O descaso e a falta de humanidade
Apesar de serem avisados da verdade
Que poderás morrer de inanição
Ainda continuam com o desmatamento
E assim neste momento
Manifesto os meus votos de pesar
O jeito é pedir teu perdão
E dizer que não pequei por omissão!

Poetisa Mj, em 18/06/2017.

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