domingo, 12 de janeiro de 2020

CLARÃO DA LUA

O que seria da memória sem a fantasia do sonho? Feliz semana! Um abraço.
Ouvindo o galo cantar afinado,
Às quatro da madrugada,
Passou água no rosto,
Com gosto vestiu o gibão,
Sem esquecer o chapéu,
Montou no cavalo alado
E galopou pelo sertão,
Levando-o direto ao passado,
Onde o vento sopra forte,
De norte a leste passeou,
Bem como do sul ao oeste,
Para colher uma flor
Daquele jardim florido,
Mas de repente correu para a rua
Por causa de um clarão.
Olhou para o céu estrelado,
Constatou o brilho da lua
Sorrindo para o Nordeste.
Agradeceu ao Criador do universo,
Pois o coração do viajante,
“Cabra da peste” de primeira,
De bobeira acelerou,
Alegrou-se com a beleza colossal,
E a paisagem exuberante
Que impera na natureza.

Mj, em 11/01/2020.

Nenhum comentário:

Postar um comentário