Sublime viagem na imaginação fértil d'um andarilho sonhador!
Munganga pra mim é fome,Porventura é indigestão,
Com cara feia de lobisomem.
Então, seja modesto,
Vista-se da beleza do universo,
Pois, não há feiúra que resista,
A candura dos gestos de alguém,
Por fora parece trem,
Por dentro é um artista,
Numa formosura perfeita,
Mas, a gravura não aparece,
Em capa de revista.
Por isso, o escritor nosso mantém
Um livro aberto na noite,
Onde o dia passeia calmamente,
Enquanto o pensamento abundante,
Vagueia aleatoriamente,
Na mente do andarilho sonhador.
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