É preciso retirar a trave dos olhos, enxergar a liberdade ao redor, e quando isso acontecer, com certeza o mundo será melhor.
Divagando pensamentos rebuscadosNa fonte da janela sombria,
Corro os olhos no cerrado do horizonte,
Vejo lágrimas sentidas
Escorrerem pela face sofrida.
Vivemos numa democracia global
Carecemos ter muita inspiração
Pra emendar o coração partido,
Não haver apagão na memória
E não cair na tentação do inimigo.
São poucos que têm a responsabilidade
De lutar pela igualdade de expressão
Embalada nas cores do universo.
Somos feitos do mesmo barro
Amarrotado pelo tempo,
Preto e branco se misturam
Com a pele avermelhada do índio
Entranhada na cor de canela do caboclo.
Raças e credos se impõem em verso,
Puro linguajar diferente no mundo virtual.
Mas se sofremos as mesmas dores
E o nosso país é tropical,
Se a bandeira é nacional,
Pra quê preconceito racial?
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