sábado, 6 de outubro de 2018

EM NOME DOS VELHOS TEMPOS

Boa noite e ótimo amanhecer de domingo abençoado.
Em nome dos velhos tempos,
Atentes para o grito de alerta
De um coração renitente e apaixonado,
Que fora acordado pelos sentimentos
Rebuscados de pura emoção.
Ele quer sentir o perfume do teu corpo
Espalhado ao vento do lado norte,
Mas com sorte entrelaçado ao dele.
Quer adentrar na juventude precoce
Onde a camiseta cor de rosa brilhava
Como adereço consequente
Num mundo imaginário,
Recheado de amor salutar,
Porque foi lá que ele te encontrou.
Ele quer se perder nos teus braços,
Embalado nos sonhos adormecidos.
Quer ouvir-te pela última vez,
A dizeres baixinho no ouvido,
Se o que viveram juntos,
Não passaram de momentos esquecidos.
E se tiveres coragem de afirmar,
Diz-lhes se o verbo amar,
Fora uma simples ilusão dos sentidos.
Ele pretende sorver teu beijo quente,
Onde as gotículas desse mel
Impregnavam na sua boca
Como a aurora reluzente.
Quer viajar no teu céu estrelado,
E deitar-se na constelação do infinito,
Dando-te os adjetivos mais bonitos
Para aplacarem a fúria dos teus pensamentos,
Desvendando teu segredo com jeitinho,
Levando o carinho que não tiveste.
Porém confessa que tem medo de arriscar,
Para não perder o brilho do teu olhar.
E no afã desse desejo pertinente,
Almeja viver ao teu lado,
Sem pedir nada em troca,
Ao amante enamorado.


Mj, em 06/10/2018.

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